Soneto no tempo da viola

Hoje meu nobre duelo

É entre mim e o papel

Como tosco menestrel

há tempo quebrei meu elo

Já cantei mote e martelo

Já vivi como segrel

Como bardo fui fiel

Com nosso povo singelo

No debate do repente

Disputei com muita gente

No cenário da viola

Fiz muita gente sofrer

Mas também levei prazer

Ao povo da fazendola

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 25/09/2018
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