Soneto no tempo da viola
Hoje meu nobre duelo
É entre mim e o papel
Como tosco menestrel
há tempo quebrei meu elo
Já cantei mote e martelo
Já vivi como segrel
Como bardo fui fiel
Com nosso povo singelo
No debate do repente
Disputei com muita gente
No cenário da viola
Fiz muita gente sofrer
Mas também levei prazer
Ao povo da fazendola