O CELIBATO NÃO SALVA

No guarda-chuva da fé abrigamos nosso temor

Quando o homem descambou atraído pela mulher

Fez tudo em nome do amor experimentou nova era

Mas depois ficou sabendo que fartamente pecou.

O amor não se confunde com desejos das entranhas

Estas são grandes façanhas da nossa carnalidade

Dos egos e vaidades que habitam ao nosso corpo

O que nos eleva a alma no mais causa desconfortos.

Para o pau que nasce torto não há concerto a vista

E não é que Deus desista deste ser sem compostura

Mas é que esta criatura é sempre atraído pelo lixo.

O celibato não salva o convento não nos converte

Quando o corpo se deprava, a alma se subverte

E o progresso do espírito não progride fica inerte.

PUBLICADO NO FACE EM, 23/09/2018