Soneto minha história de poeta
Minha história de poeta
Tivera bem pouco assente
Aprendi cantar repente
Numa linguagem discreta
Para a plebe analfabeta
Eu cantei constantemente
Num português coerente
Que só o vate interpreta
Doutrinando minha escola
Eu fiz ao som da viola
Contudo lutei perdido
Como intelectual
meu talento genial
Passara despercebido