VOTO (IN)ÚTIL
Do sufrágio universal a cada biênio,
à tortura ideológica verborrágica
ilimitada. A salvação da nação trágica,
a cabeça do povo erguida como prêmio.
E o país (coitado?) falece pouco a pouco,
esperando pelo próximo salvador
para lhes afundar no estrume sem fedor,
abandonados, descerebrados e loucos.
A guilhotina social é pelo voto,
a saber: o escroto cancro do escrutínio,
pelo qual baba o frenético devoto.
Haverá a conta a pagar pelo declínio,
que pelo ralo do esgoto (eu) esgoto
meia dúzia de números do extermínio.
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