DESRESPEITO AO SER E À NATUREZA!

Eu vejo logo a minha frente, um barco,

Balança sobre a água pestilenta,

Logo em terra um mendigo se alimenta

De forma ansiosa o banquete parco.

É cedo, e caminhantes se exercitam,

Num vai-e-vem e com duplo sentido...

Fazem os movimentos e se excitam

Imaginando um corpo definido.

Olho tudo, mas me vejo vazio,

Sinto a chicotada do mar bravio,

Ao defender-se da torpe invasão.

Ninguém vê o barco e nem o mendigo

Anoto o que vejo e em frente eu prossigo.

Penso: mas que falta de educação!!!