É TANTO FUXICO...

São tantas as coisas vãs que nos falam,

São fartas as mágoas nos vis deslizes,

São tantas vozes mortas que se calam

E outras tantas fracas e sem raízes.

São tantos casos sem os seus inícios,

Corpos que habitam somente o pecado

E juntos descem vários precipícios;

fazem talhos num coração rasgado.

São egos transitando os impostores,

Que forjam no semelhante, tristes dores,

Subjugando-o para vê-lo humilhado.

Esvanecem o apego da esperança;

Apagam-se as luzes da confiança;

Definham por escombros... duro fado!