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Teu ventre, meu amor, recua e  avança
No gemido ondulante de hábeis  manejos
Minha mão aprisiona a tua e nem se cansa
Percorrem-te crispando nosso louco desejo!
 
São beijos que doo no altar desse  momento
Dos que, ofertados, serão bem  consumados
Cabelos ao vento Inundando de  sentimentos
Com pés descalços  nessa areia afundados!
 
Adornados d'ouro cordão desenhando a lua
Com a mais perfeita harmonia  desejada
Pois, a dança do meu ventre é agora tua!
 
Na energia que provém deste teu ser  arfante
Tu,meu menino que faz –me aqui  estremecer
Como a vida que tem a força de um  gigante!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 11/09/2018
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