Escombros - soneto
Amontoados de destruições ao relento inerte vazio.
Destroços, que nunca o tempo lépido, implacável
Saberá ou tentara reconstruir, ou recompor em todo.
Abandonados estão agora solenes perdidos no espaço
No arquivo perpetuo do tempo que corre e esvai-se.
Em sonolentas horas magicas, petrificadas que acabam
Que não atrai os desejos do dantes acreditados
E jubilados em montes aguçados a perpetuassem só.
Que por certo agora, listados em róis, sem valores
Continuarão a contar no tempo do nada. Saudades.
Que ficaram em mediais aos escombros, como chagas
Abertas sagrando o sacrifico, do que foi construído.
Tantas horas enraizaram esperanças e fés afinadas
Envolveram todos, nos argumentos de dias ditosos.