Soneto ao nosso cão rafeiro

Do meu velho cão rafeiro

Eu tenho recordação

Latindo lá no portão

do nosso rancho mateiro

O seu ladrar corriqueiro

Chamava sempre atenção

E espantava a criação

Que vinha pelo terreiro

Depois de tanto latir

Ali passava a dormir

Sobre a cinza do borralho

Pois era este o seu lazer

Até mesmo pra comer

Dava bastante trabalho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 05/09/2018
Código do texto: T6440333
Classificação de conteúdo: seguro