Soneto ao nosso cão rafeiro
Do meu velho cão rafeiro
Eu tenho recordação
Latindo lá no portão
do nosso rancho mateiro
O seu ladrar corriqueiro
Chamava sempre atenção
E espantava a criação
Que vinha pelo terreiro
Depois de tanto latir
Ali passava a dormir
Sobre a cinza do borralho
Pois era este o seu lazer
Até mesmo pra comer
Dava bastante trabalho