Esperança
Esperança
Hoje nas entrelinhas, escreverei paixão.
Juras, saudades, momentos e lembrança.
Sonhos ainda não vividos e a dor da desilusão.
Num pretérito esvaecido cicatrizes, de criança.
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O tempo que fora, sangrara, sangra, o coração.
Sonhei em dar-te amor, também uma aliança.
Áureos tempos... profunda, e intensa ilusão.
Nas entrelinhas permanece fio de esperança.
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Partira minha doce mocidade, ficara saudade.
Resta-me ainda, Sonhar... Lutar... Acreditar...
E nessa insana espera, encontrei, a tal felicidade.
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Hoje vivo a doce ilusão do gamar, do apaixonar.
Não há mais o frescor da idade, da vitalidade.
Podemos ainda nos entender, a história reativar.
Adilson Tinoco