DUAS ALMAS APROXIMADAS PELO DESTINO

São duas almas aproximadas pelo destino

Disputando um ego enorme, mas sem sentido

Como fossem de muitas vidas os inimigos

Dos desejos que os dominam até dormindo.

Quando as vísceras nos incomodam o sentir

Perfazendo aos devaneios mais cotidianos

É imprudente que cogitemos em desistirmos

Dos afetos que nos permeiam há muitos anos.

Sem rancores as relações podem ser melhores

Nem sempre nos revestimos destas grandezas

Então contornemos estes hiatos de gentileza.

Quando nos gostamos os aconchegos nos aliam

Mesmo havendo os desprazeres meio adversos

A consagração da vida a dois nos é um processo.

Boa tarde Aila Brito, & DiltonRB, diante da magistratura dos vossos sonetos, eu foi invocado a deixar as minhas impressões em uma interação que certamente não alcança o patamar da poesia de vocês, mas, deixo aqui o meu melhor, parabéns para ambos por este redundante dueto em sonetos, desejando-lhes um excelente domingo. MJ.