Τριλογία των όρων

Avós não  costumam correr  inconsequentes,
Avós quase sempre são mais contemplativos;
Avós as vezes já não têm os próprios dentes,
Avós têm que nos convencer que estão vivos.

Avós se  tornam amparo  para os  seus  netos,
Avós nunca  choram, já  secaram seu  pranto;
Avós são pais vezes dois, são seres completos,
Avós, muitas vezes são esquecidos num canto.

Avós também são sempre muito necessários,
Avós  devem  ser  ouvidos, porque têm voz,
Avós  têm  extensos,  mas  ricos  corolários.

Avós   devem   ser   considerados  por   nós,
Avós nunca os coloque dentro dos armários,
Porquanto,  minha mulher  e eu somos avós.




A voz pode ser  um instrumento  eficaz,
A voz  permite  qualquer  comunicação;
A voz útil  na guerra, essencial na paz,
A voz momeia como todas as coisas são.

A voz tem tonalidades múltiplas, várias,
A voz tanto condena como nos inocenta;
A vaz fraqueja com as mudanças etárias,
A voz fica anêmica  depois  dos sessenta.

A voz  pode ser mui  chata como  ser bela,
A voz em toda humanidade pois transita,
A voz muitas vezes sequer possui tramela.

A voz, em  geral, está  muito  bem na fita,
A voz  me  cativa,  quando for  a voz dela,
A voz, por ser dela é bastanre mais bonita.



A vós que neste momento me lendo estais,
A vós que de poesia sois um grande leitor;
A vós que  desejais ler-me  cada vez mais,
A vós, este  soneto  então  quero  compor.

A vós não sou devedor, mas como se fosse,
A vós  pois  desejo,  tão  somente  agradar;
A vós, se possível, vos dou mesmo um doce,
A vós que estais no conforto deste seu lar.

A vós todos momentos de maior sucesso,
A vós cama confortável num belo sonho,
A vós muita paz no coração eis que peço.

A vós numa grata  reverência eu  me ponho,
A vós todos os melhores prêmios vos apresso,
A vós que então o destino não seja  bisonho.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 01/09/2018
Reeditado em 01/09/2018
Código do texto: T6436447
Classificação de conteúdo: seguro