Tua ingratidão,

Tua ingratidão,

Tua ingratidão, é a dor que me consome

Já não posso mais pronunciar teu nome

Foste um cântico triste e lento que passou

Rompendo nas trevas aquele que te amou

Sutilmente, tu geraste o esquecimento

E foi a ele, que estendeste o meu tormento

Sonho entre visões, de um eterno bem

Que só tu, podias dar-me e mais ninguém !

Sofre o meu coração, esta imensa dor

Meu peito, não tolera a falta de amor

E só tu, podes entender esta amargura

Amortalhei na confiança o pensamento

E achei em vez de paz, esquecimento

Que levar-me-á por certo à sepultura!

São Paulo, 27/08/2018 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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