Soneto meu velho cenário
Meu lindo cenário
O nosso sertão
Meu velho rincão
Berço solidário
Onde o proletário
Descobre seu pão
E vira peão
Do tosco argentário
No sertão agreste
O pobre inconteste
Trabalha perdido
Depois dele morto
Se acaba o conforto
Do seu lar querido