Soneto da declaração não feita
Nas ruas apresadas, nas escadas,
Nos bancos esperando e nas salas.
Há algo mais? Além? Há outra estrada?
Na casa solitária, em frias malas,
Na cama acalentando a dor criada.
Há algo mais? Alguém a despertá-la?
Na pia a suja face, a mão lavada;
Na mesa uma comida a devorá-la.
Há algo mais? Aquém, que nos engana?
Há na Cidade alguém que deparando...
Com a falta de alguém fui procurando...
... E com você, na vida, fui sonhando...
Té neste corpo, achar-te, que apaixona,
Da alma, que se é, chama: Giovanna.