PNEUMA

Rio, 20/05/2003.

Entrei na nave do meu espírito

Para navegar nas quimeras da alma,

Sobrevoei o oceano dos medos

Do tempo quando ainda menino...

Na mente vi a boca do conselho

E o sorriso da minha alegria

E a vaidade que se via ao espelho

Da água da vida que corria.

O tempo como grande escultor,

Paradigmas anda a esculpir

E ao burilar-nos causa até dor.

A ciência abre o entendimento,

O amor a ela faz muito além ir...

É tudo abstrato no conhecimento.