Soneto o sertão e a seca

No meu sertão duro

Sem terra molhada

Eu vejo a enxada

Dar golpe seguro

Sem algo futuro

A roça cansada

Tem safra minguada

Presente obscuro

Ver a planta pêca

É viver a seca

Do sertão agreste

É sentir tristeza

Por não ver na mesa

Seu pão inconteste

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 22/08/2018
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