Soneto o sertão e a seca
No meu sertão duro
Sem terra molhada
Eu vejo a enxada
Dar golpe seguro
Sem algo futuro
A roça cansada
Tem safra minguada
Presente obscuro
Ver a planta pêca
É viver a seca
Do sertão agreste
É sentir tristeza
Por não ver na mesa
Seu pão inconteste