A dor da indiferença
Um dia a vida impôs o meu martírio
E me deixou na escuridão perdido.
Com a alma aflita, o coração ferido,
Ergui as minhas mãos pedindo auxílio;
Sem voz, sem vez, sem força, sem abrigo...
A mente submersa no delírio;
Na triste solidão do meu exilio,
Sentindo-me infeliz e desvalido.
Nesse instante de dor e de amargura,
Não recebi qualquer acolhimento,
Nem mesmo uma palavra de ternura.
Os que passaram por mim, nesse momento,
Riram de toda a minha desventura
E debocharam do meu sofrimento.