A Bailarina
Nas estrelas vivia uma menina
cujos brilhos dançavam como cantos.
No céu se viam tantos teus encantos,
cintilavam, os quais, da bailarina.
O jeito, a doçura e alma feminina,
cobria o véu da noite de áureo manto
e a luz que ela espalhava era, portanto, o
doce mel de olhos, tom do que alucina...
A pele, pois, de tão pura seda alva
- nela parecia a via láctea brilhar -
refletia o amor e o que havia de amar.
Os cabelos de fogo, ardia a quentura,
tornavam mais formosa a formosura.
Seu bailar ofuscava a Estrela Dalva!