Por amor às causas perdidas.

Ah que saudades da tua fala pausada,

Do teu lindo caminhar enquanto valsa.

De tudo isso poder novamente acreditar,

Mas tornei -me um cético delirante...

E o meu coração um grande cemitério,

Dos sentimentos que tive que assassinar.

Ao repelir toda aquela agressão injusta,

Que uma mentira é capaz de causar...

Por isso que não lhe socorre atenuante,

Posto que o sagrado pacto dos amantes,

Friamente tu fora capaz de quebrar.

Talvez meu amor em seu favor advogue,

Apesar de não ser uma causa tão nobre,

É por amor às causas que não posso ganhar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 22/08/2018
Código do texto: T6426464
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