SONETO AO VENTO

O azul do lago não é, na

verdade, do lago, mas do

céu, que reflete na água

mansa ao meio-dia.

O vento anda por aí,

encontra nossos amores;

traz o cheiro doce

até nosso pensamento.

O que tenho nas mãos

além das marcas

do um antigo amor?

Sinto que, como o vento,

já andei muito por aí

em busca dos mesmos beijos.

João Barros
Enviado por João Barros em 22/08/2018
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