Tênebras da carne
Com as tênebras pútridas do mal,
Eu ainda hei de sangrar em meu asco olho
À ênfase hórrida e pérfida de um molho...
Do meu germe à membrana funeral.
Há quem me enterre no caixão brutal
À carne pútrida do meu zarolho,
É o único bem que eu ainda nunca escolho...
Só a minha solidão ao lodaçal.
Vermis - é esse bestial necrófago e asco
Que me rói e me almoça no caixão,
Sinto-me roído ao lodo do carrasco.
Perco a única amizade antes de moer-me
Que ninguém quer me ver... Sem coração...
Onde eu jazo na cova da epiderme.
Lucas Munhoz - (21/08/2018)