Fazedor de pão
Tua mão, que, dormente, acaricia
toda a matéria-prima da pujança
e acalenta fantasias de criança,
há de ungir os heróis do novo dia.
Onde houver uma réstia de esperança,
o teu pão será nossa serventia.
Há de estar onde a fome sentencia
a matar e morrer, enquanto avança.
Tua mão colhe o trigo, inda grão,
e sova, e amassa, e faz o pão...
e, do pão, a noção de igualdade.
Onde houver uma mão igual à tua,
há de haver uma força que construa
a, revolucionária, liberdade!
Tua mão, que, dormente, acaricia
toda a matéria-prima da pujança
e acalenta fantasias de criança,
há de ungir os heróis do novo dia.
Onde houver uma réstia de esperança,
o teu pão será nossa serventia.
Há de estar onde a fome sentencia
a matar e morrer, enquanto avança.
Tua mão colhe o trigo, inda grão,
e sova, e amassa, e faz o pão...
e, do pão, a noção de igualdade.
Onde houver uma mão igual à tua,
há de haver uma força que construa
a, revolucionária, liberdade!