Cânticos Austeros
Darkling I listen; and, for many a time
I have been half in love with easeful Death,
Call'd him soft names in many a mused rhyme,
To take into the air my quiet breath;
John Keats
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Algo canta, algo canta eterno nessa densa névoa.
Tempestuosa a arcaica e benevolente essência poética torna,
Assim, algo trauteia e está a soar em tom harmonioso.
Como uma flauta aguda ecoa por uma floresta silente e escura,
Quase inaudível aos visíveis ecoa silente e tácito!
Algo que sobrevoa sempre o mesmo espaço;
Olhos angelicais possui e com criança tem semelhança,
Ainda assim, há uma tristeza antiga e camuflada que ali recai.
Inocência devastada e o que transparece é ilusório e confidente!
Certamente... É como um antigo monastério, em ruínas se aquece.
Canta melancolicamente, sorri alegre e some nas sombras;
A noite que leva este elmo é sempre certa e sequestra o sono moço das vértebras.
Algo gorjeia além, não somente em longas asas quebradas.
Trovas fluem em ríspidas miragens soturnas, nas árvores cantadas, vociferadas!