SEPULCRÁRIO
No sepulcrário a noite desce triste
Tão triste como a noite sem luar
Pairando sobre as tumbas, gélido ar
Descortinando a cruz que ali existe...
São frutos do pecado que consiste
Na expiação da alma a alcançar
Repouso eterno, e um dia, o céu habitar
Pelo perdão divino (Se persiste!)
Necrópole de paz e de saudades...
Permeio da bondade e iniquidades
Caminho do ocultismo para a Luz
Santo Campo, que a todos, faz morada
Enquanto o espírito ruma em jornada
Feliz da vida, aos braços de Jesus.
(Inspirado no belíssimo soneto ATRÁS DO CEMITÉRIO
do gran POETA CARIOCA)
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