SEPULCRÁRIO

No sepulcrário a noite desce triste

Tão triste como a noite sem luar

Pairando sobre as tumbas, gélido ar

Descortinando a cruz que ali existe...

São frutos do pecado que consiste

Na expiação da alma a alcançar

Repouso eterno, e um dia, o céu habitar

Pelo perdão divino (Se persiste!)

Necrópole de paz e de saudades...

Permeio da bondade e iniquidades

Caminho do ocultismo para a Luz

Santo Campo, que a todos, faz morada

Enquanto o espírito ruma em jornada

Feliz da vida, aos braços de Jesus.

(Inspirado no belíssimo soneto ATRÁS DO CEMITÉRIO

do gran POETA CARIOCA)

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Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 18/08/2018
Reeditado em 02/03/2019
Código do texto: T6423213
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