ARREPIO DE FEBRE
ARREPIO DE FEBRE
Muitas vezes dou por mim a olhar o vazio
Como um filme épico assistisse no vácuo
De súbito um duente esverdeado e doentio
Vestiu-se de tédio e tornou se um obstáculo,
Esta permanente quietude até a Morte
Inveja como a carne e osso que no quer
Tio da família, que nos escolhe à sorte
O próximo a ir com por puro prazer,
Duende, que nos sonhos em febre caminha
Que me inunda o rosto de sal e tanto suor
Tomemos um à tua saúde e à minha
Porque tu desconheces a vulcânica dor.
Na alegria de espantas, foges como lebre
Como se a vida fosso um arrepio de febre.
Judd Marriott Mendes
ARREPIO DE FEBRE
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A dor vulcânica some
Retira-se em disparada
Resta uma paz que consome
Em estar ao lada da amada
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Passa longe a Morte
Inspiração sem sentido
Olhe mude o tema, o norte
Devore a vida querido
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E vamos brindar com alegria
Foco fé e esperança
Espanta a febre em agonia
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Basta apenas acreditar
Revestir-se de confiança
E para a vida retornar.
Angélica Gouvea