Sanfonar
Para ti, serei sempre uma sanfona
Tua meia pera, em curvas e jeito
Palavras música vindas do peito
Gestos ousados… a tua amazona.
Tange bem as cordas desta durona
É mester que o faças sem desrespeito
Prime-me as teclas sem qualquer defeito
Faz subir em nós a Testosterona.
Não pares, usa a viela de roda
Saibamos achar o prazer a rodos
Aquele prazer que vai sendo moda.
Um estar bonito e de ledos modos
Que satisfaz o corpo e não incomoda
Prazer sem limites… o alvo de todos.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando“
Modocromia, Edições