Talvez, o fim.

Descendo até onde os pés não tocam,

As luzes diminuem, quase que desistindo.

Meus olhos se fecham, como se quisesse adormecer.

E eu mesmo sinto-me com sono.

E eu apenas me deito,

Respiro e suspiro vagarosamente.

Quase parando.

Falando baixo para quem quiser ouvir.

Logo, nenhuma palavra importará mais.

Um brilho que se apagará...

Levando junto um sorriso.

Não há nada que eu queira saber,

Agora, que nada mais importa.

Eu estendi minhas mãos.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 11/08/2018
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6416329
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