“SAIR DO NADA QUE NOS TORNAMOS.”
 
Se do nada que fomos, nada contra,
No ápice do amor virados olhos
Mulher na benção grávida a encontra
Do nada que viemos sem escolha.
 
Amor em que do nada, se o produz,
Profunda escuridão se permitiu
Na chance oportuna que os conduz,
A vida abençoada consentiu.
 
Capricho que da sorte nos formamos,
Saber que o caminho sem retorno
De tudo o que fizermos tudo fica.
 
Estrada a nos  empenhar nos amamos
Agruras se a sentirmos um transtorno
Amor tudo se entende, não se explica.
 
Barrinha 10 de agosto de 2018

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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 10/08/2018
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