Ponto de espera
Na calçada tem um ponto
Que não cansa de esperar
Quem espera lê um conto
Contando com outro lugar
A mamãe espera criança
No ventre ainda cativo
Espera o berço que balança
Enquanto espera o coletivo
Tem um ponto de partida
Levando a algum destino
Para aonde mandar a vida
Mas o grupo repentino
Não para a vida naquela parada
Vem a noite, vira ponto de chegada