O DESAMOR

Rio, 08/12/2009.

Como se eu jamais tivesse existido,

Às vezes, só tenho a incompreensão;

Muito me esforço e sou todo ouvido,

Sem exigir nem mesmo a gratidão.

Deixou comigo formosa ilusão,

Não sei como fiz para prosseguir

Ao ouvir aquela tocante canção

E sem qualquer adeus te vi partir.

Deu-me vontade louca de gritar,

Pois me senti fora deste mundo

Sem rumo, sem chão e quase morto.

São coisas que não se pode explicar,

Impulso desmedido e sem fundo.

O desamor fere a alma e ainda o corpo!