(Foto do meu acervo particular)

*** O MEU VELHO. (Ainda) ***

(Dia dos Pais - 2º Domingo de Agosto)
 
O meu querido pai, ainda é o mesmo, o meu amigo.
Como é bom tê-lo conosco, ser uns dos seus filhos.
Ele nos ensinou não confundir; alhos com bugalhos.
Somos unha e carne, sou igual a ele; assim eu digo.
 
O meu querido velho, ainda nos abriga no seu abrigo.
Hoje eu admito que não entendia os seus conselhos.
Ele jogou e ainda joga aberto no campo e nos atalhos.
Na busca da labuta do dia a dia, ele partilhava o trigo.
 
O meu velho, ainda tem aquele meloso amor antigo.
Hoje, eu sei que ele procurou ser para nós espelhos.
Ele é pai, é o nosso herói que não comete atos falhos.
 
O meu velho, ainda vive tentando nos livrar do perigo.
Agora, ele é o vozão, ainda tem das estrelas os brilhos.
Ele conhece, os dormentes, os vagões e os seus trilhos.
 
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José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
“Dom Lorde”
Brasília/DF.
Quinta-feira, 19 de julho de 2018 – 17:09.
 
japrisi@globo.com
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 08/08/2018
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T6413024
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