FRAGILIDADE DA ALMA
Estou me perdendo em meu próprio ser
Já não tenho forças para fugir de mim
Estou na iminência de me perder
E de ser esquecido enfim.
Embora meu pranto descontrolado venha à tona
Me resta a tranquilidade de quem aceita a derrota
Ao menos a solidão não me abandona
E cada verso sobre verso me conforta.
A lucidez fragiliza com a agonia
E eu vou me entregando à loucura
Pois não me resta qualquer alegria.
Já não adianta, estou sucumbindo
Tentar resistir aumenta a tortura
Estou esgotado, estou desistindo.