NO PAPO DA BRUXA

O beijo que ela me deu, quebrou-me os dentes.

O afago que ela me fez, ressecou-me toda pele.

A respiração dela deixa-nos com ares convalescentes.

Ela, sem a fachada, faz com que qualquer um se descabele.

Cego de amor, mergulhei por inteiro de cabeça na relação.

Agora percebo tarde de mais o quanto eu fui tão inocente,

A minha amada, ou será ex, posso afirmar que gente é não;

É sim uma bruxa má e colocou-me no seu caldeirão fervente.

Homem é bobo mesmo! Não pode ver uma moça bonita...

Azar seu! Será um homem acebolado, minha comida favorita.

silêncio! Ao lhe devorar quero ter uma excelente digestão.

Se fosse um príncipe teria ajuda e eu estaria preocupada;

Todavia, apesar de lindo, é um pé rapado, ou seja, um nada!

Separei bicarbonato, caso você me complique como refeição.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 06/08/2018
Código do texto: T6411492
Classificação de conteúdo: seguro