NO MUSEU

Rio, 24/01/2004.

Manhã!... O sol resplandece,

Os pássaros gorjeiam no arvoredo,

A brisa suave da montanha desce

E faz encurvar a brenha bem cedo.

No casebre crianças brincam ao redor,

Flores silvestres salpicam o gramado,

Parece-me não haver tempo melhor

Neste quadro (como sonho) pintado.

O tempo se tornou estático

Na obra da visão do pintor

E eu só tive olhos de poesia!

Observei este quadro fantástico,

No museu, ao passar pelo corredor,

Quando meu relógio marcava meio-dia.