SOBREVIVENTE

Sobrevivo. É sob a égide da poesia,

Escudo para o tédio, a morte, a dor,

Que eu encontrei remédio, anestesia,

Depois para o meu ser, em bel compor.

Um vício, o meu feitiço, a doce via,

Por onde sigo e encontro ao meu dispor,

A paz, felicidade, a alegria,

Amigos e também, algum amor.

Amparo que encontrei para o viver.

De luzes, preencheu meu existir...

Tornou lívida a tez da noite escura.

Sem ela, me faria, até morrer...

Veria meu futuro a derruir.

Por ela, a minha fé, em levedura.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/08/2018
Código do texto: T6410620
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