SOBREVIVENTE
Sobrevivo. É sob a égide da poesia,
Escudo para o tédio, a morte, a dor,
Que eu encontrei remédio, anestesia,
Depois para o meu ser, em bel compor.
Um vício, o meu feitiço, a doce via,
Por onde sigo e encontro ao meu dispor,
A paz, felicidade, a alegria,
Amigos e também, algum amor.
Amparo que encontrei para o viver.
De luzes, preencheu meu existir...
Tornou lívida a tez da noite escura.
Sem ela, me faria, até morrer...
Veria meu futuro a derruir.
Por ela, a minha fé, em levedura.