TÁCITA
Desisto de queimar os meus neurônios,
Tentando decifrar tanto mistério...
Pretendo aquietar tantos demônios,
Suavizando as notas do saltério...
Se trago em mim os traços dos campônios,
O fim se dá no mesmo cemitério...
Só vou deixar odor dos feromônios,
Afim de desculpar meu adultério...
Limite que pretendo, me limite,
Me salve de outro tantos revertérios,
Não mais me perderei dos hemisférios...
No ir e vir trivial, nos impropérios,
De todo ser carnal que a terra habite,
Me encontrarei, tal qual, serena e quite!