LUXURIA
LUXURIA
Ah! Como me sinto só nesse momento,
quando te tenho longe de meus braços
e te vejo apenas, e só, em pensamentos,
desencontrados, rotos, como se amassados,
e deixados de lado, na gaveta do tempo.
Rabiscos de minha alma desastrada e repartida
dentre tantas paixões, e aventuras vividas,
Noutras tantas luxuriosas experiências minhas.
Em Sade e Masoch me inspirei. Em mentes vadias
me reconfortei, e inda mais vadio como tal me comportei
qual animal no cio, a me deliciar nas entranhas
de quantas fossem as minhas parceiras, essas
raparigas estranhas, já desgastadas aquarelas
desse quadro tenebroso dos recônditos da vida.
Urias Sérgio de Freitas