Poliana
Por certo, em tempo de espera
Ela ficava à janela,
Tal qual uma sentinela,
Gastando todas as quimeras
Via-se no alto do castelo
Ou em ponte pênsil surrada
Tendo o anseio por rastelo
Se fazia salva e amada
Terna Poliana medieval
Tomada pelas mãos do Quixote
Rotina de contos no final
Mas nunca saiu do mote
Espumas em vida vazia
Repetia todos seus dias em vigia