Poliana

Por certo, em tempo de espera

Ela ficava à janela,

Tal qual uma sentinela,

Gastando todas as quimeras

Via-se no alto do castelo

Ou em ponte pênsil surrada

Tendo o anseio por rastelo

Se fazia salva e amada

Terna Poliana medieval

Tomada pelas mãos do Quixote

Rotina de contos no final

Mas nunca saiu do mote

Espumas em vida vazia

Repetia todos seus dias em vigia

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 04/08/2018
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