NEM SEMPRE DEIXAR DE VIVER É MORRER
Ainda queima o fogo,
Ainda ferve o sangue,
Ainda brilham os olhos,
Ainda rolam as lágrimas.
As previsões permanecem,
As ilusões atormentam,
As noites prolongam-se,
Os dias são lentos.
Ainda insistem os atos,
A decepção presente firma-se,
Ainda arde o peito.
Ainda falha a voz,
A dúvida é explícita,
Ainda vivo, ou já morri?