É campo branco, é terra bruta, é o pó
É campo branco, é terra bruta, é o pó
É braquiara, é raiz enredada,
É raiz que funda se afunda e só,
Um mato brabo que não sai na enxada.
É coisa assim mêi troncha que só vendo,
N'inverno ou verão: suor escorrendo,
É Sol feio no coco sem chapéu
Trotando de cá pra lá lá no céu.
É coisa linda que se alinda ao fim,
Meiguice meiga que faz transformação,
Caracóis que negram no mêi da Lua,
É a própria Lua nua pra mim,
Escala duetada na voz sua,
Seu amor meu que me cura a paixão.