Soneto Sem Freios.
Que das mãos tremulas, impensadas sai ,
Voa , destoando formas , métricas.
O poeta mesmo assim , quando cai ,
Não desiste ,levanta cravado de marcas.
A luz ,sabe, bem longe dos olhos cegos.
O caminho fascina , atraindo curvas ...
Perigos , pecados, abusos, não nega.
É sonetista, bruxa dos raios,águas turvas.
Não desiste , enfrenta atropelos ,
Aflita, caminha rompendo rochas ...
Nestas emoções que gritam apelos.
Os horizontes foram abertos nesta ,
Calma , mas difícil vida de versos ...
Nas trevas, na luz sempre manifesta .
5/0/07