S O C O R R O!(Aos Plantonistas do CVV)
Mauro Pereira
... É o grito de quem está no limiar
De perder os sentimentos mais reais;
De escolher entre os horrores abissais,
Que permeiam entre o IR e o FICAR.
Não há força nem coragem nesses atos!
Quem te busca como amparo, está lá fora,
Por um fio, solitário... e te implora:
Que o traga à lucidez, no anonimato.
Não se abale com o que passa do outro lado.
Com os soluços e a linguagem indecifrável.
Com o mutismo de um silêncio impenetrável;
Com o Puuu! Puuu! Puuu! do fone desligado,
Mostrando que a conversa está encerrada.
E o corpo teu, exausto, enfim desaba.
De perder os sentimentos mais reais;
De escolher entre os horrores abissais,
Que permeiam entre o IR e o FICAR.
Não há força nem coragem nesses atos!
Quem te busca como amparo, está lá fora,
Por um fio, solitário... e te implora:
Que o traga à lucidez, no anonimato.
Não se abale com o que passa do outro lado.
Com os soluços e a linguagem indecifrável.
Com o mutismo de um silêncio impenetrável;
Com o Puuu! Puuu! Puuu! do fone desligado,
Mostrando que a conversa está encerrada.
E o corpo teu, exausto, enfim desaba.
Brasília, 02/07/2018
Aos plantonistas do CVV