NÃO SABERÁS…

Não saberás dos versos que eu te fiz

Nem quão intenso fez-se em mim o pranto

De como a tristeza fez-me o seu recanto

Em me forçando a dobrar a cerviz…

Não saberás, como gritei teu nome

No silencioso breu da noite escura

E como a saudade me infligiu tortura,

Que como vermes, tudo em mim consome…

Não saberás de como sinto a falta

Do teu carinho… e a solidão me assalta

E me atormenta, tanto quanto lhe apraz

Não saberás, que me tornei vãos de restolhos

Morrendo à mingua, sem o brilho dos teus olhos,

Não saberás… Eu juro! Não saberás…

( Rose Galvão / Jul 18 )

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Agradecendo a interação. Muito bela!

Obrigada Poeta Ubaldo!

Intenso fez-se em mim eterno pranto

E a dor na alma a consumir-me a vida

De minha boca emudeceu de vez o canto

E a tristeza fez-se dor em minha lida

A dor que sinto dói forte em meu peito

Machuca a alma me abre fundo uma ferida

O mal presságio agora é o meu preceito

O teu sorriso foi um dia minha guarida

O teu carinho era a coisa mais perfeita

mas se desfez deixando triste o meu viver

Logo você que era a minha flor eleita

Fez a minh'alma e o meu peito em mim doer

Não sei porque tu me fizeste essa desfeita

Negou-me o amor e fez a vida em mim morrer.

Ubaldo Santos de Jesus

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 26/07/2018
Reeditado em 05/01/2019
Código do texto: T6401152
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