A PRAIA...

Tão despreparado a ti escrever poesias,

Na bagunça destes jogados sentimentos,

Os quais teimo em arrumar todos os dias,

Como se a mente fosse algum compartimento.

Comparo-a mais a uma praia, dessas vazias,

Em que por loucura se ouve a voz do vento,

A sussurrar as lindas frases ou melodias,

E por vezes um lamentar, arrependimentos.

Na qual Tão despreparado a ti escrever poesias,

Na bagunça destes jogados sentimentos,

Os quais teimo em arrumar todos os dias,

Como se a mente fosse algum compartimento.

Comparo-a mais a uma praia, dessas vazias,

Em que por loucura se ouve a voz do vento,

A sussurrar as lindas frases ou melodias,

E por vezes um lamentar, arrependimentos.

Na qual, ledo, escrevo verdades e fantasias,

Certo de que as ondas não trarão a anistia,

Pois apagarão quase tudo a todo momento

E na ressaca, nem mesmo assim se esvazia,

Posto que seja igual a elas em teimosia,

A minha mente insana sempre te escrevendo.

Bela, delicada e inteligente interação, grato Ania,

De coração.

11/08/2018 11:53 - ania

Na solidão da praia...

Escrevo prá ti, só prá ti poesias,

Vezes a sorrir, outras em tormentos,

Nos meus bagunçados pensamentos,

Nas madrugadas tenebrosas e frias...

E na praia tão solitária, vazia,

Quando sopra sem clemência o vento,

Sussurros de canções em lamentos,

Lembro de ti no passado, em meus dias...

Na presunção de que as ondas não levem,

Escrevo meus sonhos, minhas utopias,

Na areia, nessa noite triste, sombria...

E na ânsia de que até ti naveguem,

Romanceando em devaneios, em fantasias,

Insana, escrevo prá ti, minhas poesias...

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 24/07/2018
Reeditado em 11/08/2018
Código do texto: T6399302
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