SONETO DO AMOR.
Estes meus versos tortos,
Que por muito abandonei,
pareciam para sempre mortos,
Em cada palavra, amei.
Muitas lágrimas eu derramei,
E nestes meus passos incertos,
De sonhar eu nunca deixei.
Mesmo nos mais ermos desertos.
Por isso dedico-lhe este doce poema,
Escrevo-o com profunda emoção,
Arrancando-o do âmago do coração.
Em cada tosco verso; explosiva paixão,
paixão em inspiração extrema,
De quem muito amou, de que ainda ama.