Sóbrio pouso
Deste pequeno e sóbrio ancoradouro,
meus olhos fitos neste magico cenário.
Entorpecem meus desejos ocultados,
em razão deste quadro com arestas.
Na fimbria inatingível pelos meus brotos,
finda-se o sol sanguinolento em declive.
Em despedida a tarde morna alagar-se
na certeza da lenta noite que aborda.
No percorrer de sonhos, que ansiados.
Seguiram a trajetória do o sol em ardor,
lembranças eternas e difusas, perecem.
No crepitar ardente deste palco em cena.
Vislumbrado pelos meus olhares ofuscados.
A deleitassem, nos perdidos quadros acabados.