Sopro de liberdade
Minhas raízes e ventre sopram
Se remexem em alvoroço
Em excitação se misturam
Até o íntimo caroço
E algo em mim se agiganta
Afugentando o medo
Interpela minha garganta
Até sair a esmo
É a liberdade...
Que sai pelos lábios e voa
Gritando meu sopro em saudade
Saudando meu desejo inquieto
Por ver o que me entoa
Solto assim, num mero soneto!