Sem vida.
Há uma tristeza neste átrio frio
E amarguras nestas paredes.
Há esconder palavras perdidas,
Que acabam em espirais, sem vida.
Gralhas com hilariantes risos avessam
Palavras que ainda deixaram resíduos
A flutuar em meio ao vazio do vestíbulo
Que mudas e sem tino, agora lagrimejam
Dias e cenários envoltos em esperanças
Ainda desabrocham em vinculas cenas
Que marcaram primaveras que expiraram
No limiar das horas e do tempo que fugiu
Deixando no pórtico, marcas que viajam
Em lembranças que somente, gemem frias.