ÀS EXCRESCÊNCIAS!
Hoje trago no meu verso a essência da utopia
Pulso a ânsia de ver pleno o meu chão em ascensão!
Meu martelo justiceiro bate rima em primazia...
A sanar todos os cacos vindos da corrupção.
Limpo o todo com meus versos, a sujeira em harmonia
Tripartite de poderes nesta porca escravidão
Alicerço meu poema já liberto da agonia:
Tanta dor sentenciada nos currais da opressão.
Reverbero sentimentos nestas minhas entrelinhas
Toda a fome de Justiça vinda duma justa mão!
Em catarse meu lamento é qual prece arrefecida
Da esperança, em teimosia, de remota redenção.
E depois assino embaixo com letras arrependidas...
Por ser verso que ressoa parca luz na escuridão.